Viste como sou triste? Um pedacinho de lágrimas que aboliste? Sou o choro interior, que não se pôs a chorar. Sou o grito de partida, que não pôde berrar. Sou o berro, que fugiu de seu lar, para não mais voltar.
Viste como posso rir? Sou a felicidade que alegra o peito, a paz que emana respeito, o voto sincero de amor, sim, posso amar. A dor, que bela tende a não sarar.
Sou o vôo nas nuvens, o nadar no lago. Sou a chuva, e no mar deságuo.
Sou puro e lindo, vivo alto. Sou a vida, sou o mato, a corrida e o pato, sou animal, sou passado, sou o tempo e o parado.
Vivo pleno, vivo amado, para nunca poder dizer, que estou vivendo errado.
O Rei Poeta
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir