terça-feira, 21 de junho de 2011

Mas o meu mundo...

O sol claro,
as noites velam as estrelas que morrem,
estrelas que ainda não vimos morrer,
e não veremos, pois o dia não mostra
o que a vida não dura pra ver.

O que é escuro,
atrás do furo que fiz numa aposta,
que eu não queria perder...
além no futuro,
se der sorte e ganhar uma nova
chance de encontrar um prazer.

Que seja real,
que me faça bem e me cante
o que falta-me a conhecer.

Vai um tributo,
ao que desejo de melhor ao meu mundo,
seja ele qual for que ele é.
Mas eu espero,
e me conformo com os dias que passam,
dias que eu não queria deixar...

Mas eu levo,
levo pois quero.
Quero pois vou conhecer...
O que me fez vir a existir,
o que me faz quem eu sou...

Sou o meu lucro,
e vivo na sorte de ser, pensar e viver o que eu sei.


O Rei Poeta

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Distante, tão perto...

Olhe pro universo,
ele é belo, imenso.

Ore pelo universo,
seja integro, seja intenso.

Viva pleno, seja manso...
seja calmo, poupe os prantos...

E seja alegre, seja bom,
pois os sonhos ainda virão...

Pois de vida bela e calma,
de paz, de dia vive a alma,
de noite, noite clara,
vir na soturna sombra Gaia...

Estarás então completo,
seu futuro será repleto,
luz, vida e então...

O universo,
ele estará olhando para você.
E desta vez, estarão de igual para igual,
onde no fundo o que importa...
É que não faz mal,
não leve a mal...

Só é um futuro marginal,
pois cá entre nós, de igual para igual,
vive só e solo sempre será...
O universo é imenso, eterno...
Sozinho...

O Rei, Poeta.