segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cada homem deve inventar o seu caminho.

Já dizia Sartre. O mundo é frágil, o mundo humano. A mente. Somos compostos por nossas ações e o que pensamos delas... certas vezes nem agimos, mas nos concentramos no que poderíamos ter feito, e isto também nos compõe.
"E se..."

A religião não é algo ruim, de modo algum. Principalmente quando trás a paz de espírito para alguém, afinal de contas, é o que eu prezo mais, é pensando assim que eu começo a aceitar que cada um tenha sua religião... Fugindo então não apenas do ceticismo religioso como também de um ateísmo que não pensa.
Prefiro eu sim, que não existissem as grandes instituições religiosas, pois são sempre as grandes instituições que corrompem o homem, os governos, as empresas... As igrejas.

Penso que deveria ser o contrário, o modo com o qual cada pessoa desenvolve seu lado espiritual. Ou seja, cada homem deveria ter a liberdade de desenvolver uma forma de religião (Latim, Religare, a reunião do homem com os céus, com o Todo, ou com um mundo espiritual) que fosse própria e lhe desse paz de espírito, e após ter alguma base em sua crença, uma forma definida de doutrinamento, deveria, cada homem, encontrar outros que combinassem com este credo. Após isto, formassem pequenos círculos. "Mas não é o que a igreja faz?" Não. A igreja não procura por quem acredita como ela, a igreja força outros a acreditarem, ela doutrina as pessoas, sem dar-lhes a chance de fazê-lo por si mesmo. Isso seria o contrário do que eu proponho.

Se cada qual mantivesse o respeito ao direito de crer do outro, dentre seus próprios princípios, teríamos paz, teríamos o privilégio de ver um mundo com mais crenças, com mais beleza intelectual, e menos conflitos.

Mas... isto apenas é minha humilde opinião...

O Rei Poeta

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