quarta-feira, 30 de março de 2011

Loucura


Digo, pois não sou louco... Acho.
Falo, mas falo pouco.
Não sei, pois da mensagem mostro só um jogo.
E ainda perco, no meu próprio ego...
O Jogo cujas regras eu criei.

Se não me entende, creio que ninguém.
E se me entende, não entende bem,
pois minhas palavras levam dor,
já que aqui eu fui autor,
de um palco onde enfim...
Lá ninguém mostrou amor.

Me tolere pois sofri,
o tempo foi-me porém caro.
Nele pois não aprendi...
Dentre o certo e o errado,
não coloquei-me a sorrir.

Agora sou triste vagante,
De razão evoluída.
Emoção, porém, de infante...
Preso em mente iludida,
prisioneiro em diamante.

Diamante nada quebra,
até que alguém me traga a chave...
Até então que eu aprenda,
me livrar de tal entrave,
pois ai me dói, ai que me dói?
Sonho em não ser mais um lacre.

O Rei Poeta

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