segunda-feira, 28 de março de 2011

And I say to my self...

-Acorda.
"?"
-Este sou eu, a falar comigo mesmo, já que não consigo confiar em ninguém mais.
"Sim..."
-Lhe digo então, o tempo irá passar, vão passar também as dores, surgirão novos amores, a Terra, mãe Gaia, irá se renovar, tu vais com ela.
"Dor..."
-Muita dor poderá te atingir, mas nada te destruirá. Dizes não ter humildade, não? És orgulhoso de si. Quem pode, por isso, te julgar? Mas se te achas superior, seja o que achas que és, pois além de ti mesmo ninguém poderá o fazer.
"O tempo passa... e sou ainda fruto do meu passado caótico... Ainda perdido num confuso deserto."
-E incerto, porém procure a luz que se encontra no fim deste túnel, escuro, onde tu e ninguém mais colocaste a si mesmo, e onde tu e ninguém outro pode lhe retirar.
"Somos dois?"
-Não, és solo nesta vida, ao menos por agora. Mas tens a ti mesmo para teu conforto, isto é de grande ajuda, não é mesmo?
-Não desistas, não sejas impulsivo, não te exponha ao perigo, mas conheça o perigo. Digo-lhe: 'Viva e deixe viver'.
"Acreditar em mim mesmo..."
-Sim. Digo-lhe também: Não sofras em vão, és escolhido por sorte para teus feitos, sejam eles grandes ou pequenos, não se perca pois, meu caro, esta vida lhe dará o que queres, uma hora, ou outra hora.

Do Rei, para o Rei.

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