Paro um pouco de definir as coisas
pois nem tudo é definível
a alma não se explica
pois não estamos neste nível
Paro também de ter razão
pois muito é tão incerto
prefiro agir do coração
e enxergar de modo aberto
Sou eu alguém sensível
alguém que curte, vive, dança
sei sim ver o incrível
enquanto a cor em mim avança
Quero então desconhecer...
Tudo que tenho à minha volta
quero voltar a não saber
nem o som que me entorna
Quero pois a alma crua
a incerteza guiará a mim
quero um tempo de mente nua
onde as dúvidas não tem fim
Quero não saber de nada
para escrever muito mais louco
quero amar de madrugada
onde me torno um tanto rouco
Quero ter maior paixão
que me guie nesta vida
quero doce ilusão
sempre desaparecida
Me ajude a ver então
um mundo menos sábio
onde tenha a tua mão
que ela toque o meu lábio
Te peço só que me cale
com os dedos censurando
para que por um momento eu pare
de viver tudo pensando
Quero me tornar vazio!
Quero poder esquecer
quero passar por muito frio
que das certezas vou perder
E por último quero paz
se não a minha, de todo o resto
que o mundo me deixe para trás
e do intelecto me despeço.
pois nem tudo é definível
a alma não se explica
pois não estamos neste nível
Paro também de ter razão
pois muito é tão incerto
prefiro agir do coração
e enxergar de modo aberto
Sou eu alguém sensível
alguém que curte, vive, dança
sei sim ver o incrível
enquanto a cor em mim avança
Quero então desconhecer...
Tudo que tenho à minha volta
quero voltar a não saber
nem o som que me entorna
Quero pois a alma crua
a incerteza guiará a mim
quero um tempo de mente nua
onde as dúvidas não tem fim
Quero não saber de nada
para escrever muito mais louco
quero amar de madrugada
onde me torno um tanto rouco
Quero ter maior paixão
que me guie nesta vida
quero doce ilusão
sempre desaparecida
Me ajude a ver então
um mundo menos sábio
onde tenha a tua mão
que ela toque o meu lábio
Te peço só que me cale
com os dedos censurando
para que por um momento eu pare
de viver tudo pensando
Quero me tornar vazio!
Quero poder esquecer
quero passar por muito frio
que das certezas vou perder
E por último quero paz
se não a minha, de todo o resto
que o mundo me deixe para trás
e do intelecto me despeço.
O Rei Poeta
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